ENXOFRE E O ORGANISMO HUMANO
Dos 20 aminoácidos hoje conhecidos, seis são sulfúricos – cistina,
cisteína, homocisteína, homocistina, metionina e taurina. No
organismo, as maiores concentrações de enxofre se encontram no colágeno
e na queratina, o que explica a tradição dos banhos de águas sulfurosas
contra a artrite e problemas de cabelos, unhas e pele – acne, eczema,
dermatite, psoríase etc.
Em relação às membranas celulares, é o enxofre que em grande parte determina o grau de:
| Permeabilidade | dos canais protéicos, por onde entram os nutrientes hidrossolúveis e saem as toxinas residuais metabólicas (lixo ácido); |
| Flexibilidade | que determina a agilidade de locomoção das enzimas, hormônios, células do sistema imunológico (neutrófilos, macrófagos, linfócitos etc.) através dos tecidos conjuntivos e a rapidez com que atingem seus alvos. |
O enxofre, uma vez assimilado, se mantém na circulação sangüínea por
cerca de 12 horas. Por isso, através dos alimentos, suplementos ou
aplicações tópicas, ele precisa ser suprido ao organismo no mínimo duas
vezes ao dia. A baixa concentração de enxofre na alimentação
contemporânea e a redução da capacidade digestiva e assimilativa são as
principais causas da diminuição dos níveis de MSM no plasma sangüíneo
e, conseqüentemente, da atual epidemia de quadros de osteoartrite,
síndrome da dor e uma infinidade de disfunções tissulares, orgânicas ou
sistêmicas. As plantas que mais o concentram MSM são a Aloe vera,
também conhecida como "planta milagrosa" e o alho, o "rei das ervas", e
ambos fazem parte da lista das dez plantas mais apreciadas em toda a
história da humanidade.
OUTRAS FUNÇÕES ORGÂNICAS DO ENXOFRE
| Coagulação do sangue. |
| Controle da qualidade da união dos aminoácidos que formam as proteínas. |
| Conversão das proteínas, carboidratos e gorduras em energia. |
| Formação dos ácidos biliares, fundamentais à digestão e absorção das gorduras. |
| Funcionamento de inúmeras enzimas, incluindo a glutationa e a coenzima A. |
| Síntese das vitaminas B1 (tiamina) e B8 (biotina). |
| Produção do hormônio da insulina. |
| Utilização do oxigênio |
Enxofre, o mineral da beleza e do "alto astral" Credita-se ao enxofre:
| A intensidade do brilho dos olhos. A luminosidade e a suavidade dos cabelos. A resistência e flexibilidade das unhas. A maciez, clareza e frescor da pele. A capacidade de adaptação ao estresse. A sensação de bem-estar. O bom humor e entusiasmo pela vida. O estado de alerta mental. |
Por ser fator determinante à qualidade das fibras de colágeno e
queratina, qualquer carência de enxofre gera ligações cruzadas, cujas
conseqüências são:
* Pele grossa e enrugada.
* Cabelos e unhas fracos e quebradiços.
* Celulite, estrias, varizes e hemorróidas.
* Endurecimento das artérias e enfisema.
* Cartilagens, tendões e ligamentos enrijecidos e vulneráveis a lesões e inflamações;
Cicatrizes nos órgãos internos que comprometem o seu funcionamento.
* Cabelos e unhas fracos e quebradiços.
* Celulite, estrias, varizes e hemorróidas.
* Endurecimento das artérias e enfisema.
* Cartilagens, tendões e ligamentos enrijecidos e vulneráveis a lesões e inflamações;
Cicatrizes nos órgãos internos que comprometem o seu funcionamento.
O SULFATO DE GLUCOSAMINA
O sulfato de glucosamina é um nutracêutico à base de enxofre, glicose e
glutamina. Sua biodisponibilidade é essencial à síntese dos:
| glicosaminoglicanos (GAG) elemento responsável pela resistência dos tecidos conjuntivos, cujas maiores concentrações se encontram nos tendões e cartilagens, ossos, parede dos vasos sangüíneos e linfáticos; |
| proteoglicanos substância fundamental dos líquidos extracelulares, principalmente dos tecidos cartilaginosos como o das juntas e traquéia. |
| ácido hialurônico do qual depende o líquido sinovial que amortece os impactos e lubrifica as articulações. |
Se o processo regenerativo das cartilagens, por exemplo, não for
perfeito, seja por deficiência nutricional ou enzimática, a cabeça dos
ossos fica desprotegida e o atrito gerado pelos movimentos passa a
irritá-la e a desgastá-la, gerando a inflamação, a dor e os processos
degenerativos típicos dos quadros artríticos. Diante da carência do
sulfato de glucosamina na alimentação contemporânea, sua suplementação
diária passou a ser caso de saúde pública. Do contrário a tendência é a
má formação e deteriorização dos tecidos conjuntivos.
O Potencial Nutracêutico do Sulfato de Glucosamina
O sulfato de glucosamina orgânico mais utilizado como suplemento
alimentar é extraído do Krill e das cascas de camarão, caranguejo e
lagosta.
É uma substância atóxica.
Não interfere em qualquer medicamento ou função do organismo.
O sulfato de glucosamina funciona como um antiinflamatório e analgésico
à medida que a estrutura dos tecidos conjuntivos se regenera.
Sua ação difere, portanto, daquela dos medicamentos farmacológicos já
que esses não apenas se limitam à supressão dos sintomas como inibem
qualquer processo de regeneração dos tecidos e aumenta o grau de acidez
do sangue, linfa e líquidos extracelulares.
Como o aumento
dos níveis de acidez gera a elevação do número de radicais livres.
Indiretamente os fármacos intensificam o processo degenerativo e
perpetuam a cronicidade dos problemas osteoarticulares. Ignorando a
possibilidade de revertê-los, a medicina ortodoxa pontifica que esses
quadros só pioram com o passar dos anos.
Entretanto, de
acordo com a observação de alguns especialistas no assunto: Nas duas
primeiras semanas, o potencial analgésico do Ibuprofeno
(antiinflamatório não esteroidal) mostrou-se superior ao da
glucosamina.
No final da oitava semana, porém, aqueles que
haviam consumido Ibuprofeno sentiam dores ainda mais intensas do que no
início do estudo, enquanto que naqueles que haviam feito uso da
glucosamina a dor tinha sido drasticamente reduzida. (Vaz, 1982) O
sulfato de glucosamina é a melhor opção via oral para os tratamentos
prolongados contra os quadros reumáticos. (Setnikar, 1991)
O
único problema do sulfato de glucosamina é que sua ação
(antiinflamatória) sobre a osteoartrire é mais lenta. (Noack, 1994).
O potencial analgésico do sulfato de glucosamina sobre os quadros
artríticos está condicionado à regeneração das cartilagens – efeito
modificador da doença -, o que o difere dos analgésicos e
antiinflamatórios farmacológicos. Por isso, ele deve ser substituído
pelos compostos sintéticos ou, no mínimo, ser adotado como nutriente
terapêutico. (Ruane 2002)
O sulfato de glucosamina funciona
como um antiinflamatório sem produzir qualquer efeito colateral
adverso. Hua (2002) O fator tempo, relativo à ação do sulfato de
glucosamina, entretanto, é imensamente reduzido quando ele se encontra
em sinergia com o potencial antiinflamatório e de regeneração tissular
do gel da Aloe vera, o sulfato de condroitina e o metil sulfanil metano
(MSM), como no Forever Freedom.
O sulfato de glucosamina – um agente condoprotetor
Agentes condoprotetores (ACP) são aqueles que freiam a evolução da
doença. Por isso as propriedades anti-reativas e antiartríticas do
sulfato de glucosamina fizeram com que ele seja qualificado como tal e
utilizado como nutriente modificador da osteoartrite. (Setnikar 1992).
Por outro lado, o potencial de ação dos analgésicos, antiinflamatórios
não esteroidais e corticóides farmacológicos, sem falar nos seus
efeitos colaterais, não vai além do alívio temporário da dor e da
inflamação, sem jamais atingir a causa da qual depende o verdadeiro
processo de cura.
A BIODISPONIBILIDADE DA GLUCOSAMINA
O sulfato de glucosamina, como suplemento alimentar contra a artrite, é
bastante superior à cartilagem animal, devido ao tamanho reduzido de
suas moléculas, o que faz com que seu grau de biodisponibilidade seja
de até 90%. (Setnikar, 1993) Naturalmente atraídas pelas cartilagens,
elas promovem a síntese dos mucopolissacarídeos. Portanto, ele é
matéria-prima essencial não apenas à síntese das cartilagens, como dos
ossos e das paredes dos brônquios, da bexiga, do útero, do trato
gastrintestinal, dos ductos sangüíneos e linfáticos etc.
Conclusão: O sulfato de glucosamina é uma substância orgânica,
rapidamente reconhecida e facilmente assimilada pelo organismo, sem
contra-indicação alguma. Sua presença não produz estresse oxidativo ou
interfere com a ação de qualquer medicamento. Embora já tenha circulado
como boato a hipótese de ele provocar a resistência à insulina e
aumentar os níveis de açúcar no sangue, as comprovações científicas
mostram exatamente o contrário – o sulfato de glucosamina promove a
redução ou mantém inalterado o nível de açúcar no sangue. (Rovati,
1999; Echard, 2001; Reginster, 2001) Estudos científicos também atestam
sua eficiência contra a degenerescência das juntas da bacia, coluna,
cotovelo, dedos, joelhos, maxilar, ombros, punhos, tornozelos etc.
(Noyszews-ki, 2001; Aghazadeh Habashi, 2002; Fujita, 2002; Oegema,
2002; Pavelka, 2002; Phoon, 2002).
Por ser mais fácil (e inteligente!) prevenir do que remediar, todos,
mas principalmente os atletas e desportistas, pessoas que fazem
movimentos repetitivos e as que já passaram dos quarenta anos, deveriam
fazer dele um aliado através do seu uso contínuo, já que sua presença é
fundamental ao processo de regeneração dos tecidos conjuntivos.
O sulfato de condroitina, um glicosaminoglicano de cadeia longa, também
é matéria-prima fundamental dos tecidos conjuntivos, já que dele
depende:
v a hidrofilia e viscosidade do líquido sinovial, pois aumenta a concentração de ácido Hialurônico
v o grau de hidratação dos tecidos conjuntivos, atraindo moléculas de água e abrindo espaço para que elas se fixem;
v a integridade dos proteoglicanos – matéria prima fundamental da matriz extracelular;
v
os níveis de elasticidade e de resistência das articulações às forças
de compressão e impacto a que são permanentemente submetidas;
os níveis de elasticidade e de resistência das articulações às forças
de compressão e impacto a que são permanentemente submetidas;
v a neutralização do excesso de radicais livres e inibição das enzimas que degradam as cartilagens danificadas.
O sulfato de condroitina é igualmente crucial para as cartilagens que,
desprovidas de vasos sangüíneos, são totalmente dependentes das
moléculas de água da matriz extracelular para:
v receber os nutrientes e o oxigênio necessários ao metabolismo celular.
v
manter o meio ambiente livre de resíduos metabólicos (lixo ácido),
células danificadas, metais pesados etc., que acidificam os tecidos e
geram excesso de radicais livres.
manter o meio ambiente livre de resíduos metabólicos (lixo ácido),
células danificadas, metais pesados etc., que acidificam os tecidos e
geram excesso de radicais livres.
O sulfato de condroitina, tal como o sulfato de glucosamina, também é
um condoprotetor, contribuindo para a eliminação da causa da degradação
tissular e das dores artríticas - algo que fármaco algum, até hoje,
mostrou ser capaz de fazer. Integrado aos tecidos da bexiga, ductos
sangüíneos e linfáticos, ajuda a regularizar o movimento da urina, da
linfa e do sangue, ao mesmo tempo em que previne sua coagulação
excessiva. A única substância que contém quantidades significativas de
sulfato de condroitina é a cartilagem animal, sendo que a melhor parece
ser a cartilagem de tubarão.
O Potencial Nutracêutico do Sulfato de Condroitina
Inúmeros estudos comprovam que a suplementação do sulfato de
condroitina não apenas retarda o progresso como reverte os quadros de
osteoartrite. (Rovetta, 1991; Mazieres, 1992; Uebelhart, 1994; Moreale,
1996; Bourgeois, 1998; Bucsi, 1998; Verbruggen, 1998.) Grandes
concentrações de sulfato de condroitina são encontradas nos
glicosaminosglicanos dos ossos, daí ele ser indispensável à perfeita
regeneração dos mesmos. (Moss, 1965)
Nas cartilagens, as
conseqüências da sua suplementação só começam a ser percebidas após
três meses de uso contínuo. O sulfato de condroitina também controla os
níveis de colesterol e gorduras no sangue, ajudando a prevenir a
aterosclerose e os ataques de coração, mesmo naqueles que já apresentam
quadros ateroscleróticos. (Izuka K 1968; Morrison 1969, 1972 e 1973). O
sulfato de condroitina também reduz a excreção do oxalato através das
vias urinárias (Baggio 1991) – uma excelente notícia para aqueles com
tendência a produzir pedras nos rins.
O sulfato de condroitina não interfere sobre a ação de qualquer medicamento.
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